Não acreditava em VR/AR, até que experimentei um e tudo mudou.

Al Lucca
4 min readApr 14, 2022

Originalmente postado no The Design Edition em Fev, de 2022.

Eu não colocava muita fé nesses óculos VR/AR, pra ser sincero até desdenhava esses produtos e me perguntava o que levava alguém a comprar isso, até que um dia fui jantar na casa de uma amigo e testei o Oculus Quest 2, em questão de minutos minhas convicções caíram uma por uma, e alguns dias depois o meu estava sendo entregue aqui em casa.

Por mais que ainda existam muitas questões em relação a nossa relação com VR/AR, esse post resume muito bem pontos mais técnicos e esse artigo do NY Times pontos mais ligados a sociedade e comportamento, eu acredito que muito do nosso futuro vai rodar nessa tecnologia, que ainda precisa evoluir claro, hoje temos um Flip-fone nas mãos, mas com certeza em poucos anos já veremos grandes melhorias, principalmente para resolver os seguintes problemas:

  • O Óculos ainda é pesado demais, você não consegue ficar com ele por mais de 20 minutos, ou seja, aquela ideia de ter reuniões de trabalho no “metaverso” ainda não tem como fazer, na minha opinião claro.
  • Existe com certeza espaço para melhorar a definição dos gráficos e da tela em si, é comum as coisas ficarem meio blurry ainda.

Mas vamos falar das coisas que me deixaram da boca aberta

O onboarding é perfeito, a setagem do espaço (safe zone) é extremamente didático e funcional.

  • Essa imagem abaixo é o meu escritório virtual, a tela é a tela do meu computador, eu posso mudar o tamanho dela a qualquer momento sem perder resolução. NÃO preciso dos controles aqui, posso usar minha mão para controlar tudo, é impressionante. Mas substituiria pelo meu setup real? Não.

Agora vamos ao GIF lá do topo, esse é de ficar assustado:

  • Você primeira cria uma quadro em qualquer espaço
  • Aí, você vira o controle como se ele fosse uma caneta, e tcham! na tela a tua mão aparece segurando uma caneta, e tem mais…
  • Quando você aproxima a caneta do quadro, vc sente a textura e sabe que ali é o ponto que você pode começar a escrever/desenhar. E a medida que você escreve, você continua sentindo a textura, como se estivesse realmente escrevendo sobre uma superfície, vou usar a palavra de novo… é impressionante.

E games?

Aqui é onde imagino que veremos a maior revolução, games e vídeos interativos são simplesmente demais, dois exemplos:

Esse GIF é de uma app de Fitness chamada SuperNatural. Eles te colocam em lugares paradisíacos ao redor do mundo, com instrutores reais onde você pode praticar “saber” (bastões) ou Boxe. E acreditem em mim, essa imagem aí não chega nem perto da experiência real, preciso dizer de novo, é impressionante! 😅 Eu estou usando diariamente e termino os workouts acabado.

E essa imagem estranha aí em cima, sou eu combatendo um robot no jogo do Darth Vader, você abre portas, alavancas, quebra fechaduras, escala em canos e sim, tem sua saber sword para enfrentar os robôs, muito legal, diversão garantida.

Concluíndo

Não quero fazer promoção do Oculos Quest, mas achei que seria legal compartilhar a minha experiência com algo que com certeza terá um impacto grande no nosso futuro. E já vejo propagando cursos de Design focados em VR/AR, fiquem de olho!

Agora, a distância dessas experiências que citei acima com uma vida no metaverso ainda é gigante, não me sinto confortável com a ideia do metaverso, mas acredito que existirá um modelo hibrido onde vamos poder nos exercitar, se divertir e claro se conectar.

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Até a próxima!
Al Lucca

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Al Lucca

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